Novo jogo da Sustentabilidade: Prepare-se para vencer!

Imagine que estamos em um café, conversando sobre ESG, mudanças climáticas e muitas vezes questionando esses padrões e seu retorno para a empresa.O aroma do café fresco preenche o ar, e a conversa flui naturalmente sobre como o mundo corporativo está mudando. Então, eu lanço a pergunta: você já ouviu falar das normas IFRS S1 e S2? Se ainda não, fique tranquilo — você não está sozinho. E mesmo que já tenha ouvido algo, garanto que vale a pena explorar o assunto com mais profundidade.

As normas IFRS S1 e S2 são, em resumo, as novas regras do jogo para a sustentabilidade corporativa. Elas representam um marco histórico na forma como as empresas reportam e gerenciam suas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). E não se trata apenas de cumprir mais uma obrigatoriedade — é uma oportunidade de ouro para transformar desafios em vantagens competitivas.

Neste artigo, meu objetivo é explicar de maneira leve e prática o que são essas normas e como elas se conectam com outras estruturas de sustentabilidade já conhecidas, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os princípios do Pacto Global da ONU. Afinal, compreender essas mudanças é essencial para navegar o futuro com estratégia e confiança.

Pronto para embarcar nessa conversa? Pegue sua xícara de café e vamos juntos!

O que as IFRS S1 e S2 exigem de você

Agora que estamos confortavelmente imersos no tema, vamos direto ao ponto: o que exatamente são as normas IFRS S1 e S2? Para simplificar, pense nelas como o alicerce que traz a sustentabilidade para o centro das decisões financeiras. Vamos detalhar:

IFRS S1: Essa norma tem como foco a divulgação de riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade, especialmente aqueles que impactam diretamente os fluxos financeiros e o custo de capital das empresas. Em outras palavras, ela ajuda a traduzir os desafios e avanços em sustentabilidade em uma linguagem que o mercado financeiro entende.

IFRS S2: Aqui, o foco é específico no clima. Essa norma abrange desde as emissões de carbono, incluindo o escopo 3 (aquele que cobre toda a cadeia de valor), até as estratégias de adaptação às mudanças climáticas. É como se ela dissesse: “Não basta medir, é preciso agir”.

Se quisermos resumir, podemos dizer que essas normas são como um GPS que orienta as empresas a integrar a sustentabilidade em sua estratégia financeira. Elas conectam o que antes era visto como “responsabilidade corporativa” com o que hoje é uma necessidade estratégica para garantir competitividade e longevidade no mercado.

Conexão Poderosa: A chave para o sucesso

Agora que você já tem uma ideia geral, que tal explorarmos como essas normas se relacionam com outras estruturas de sustentabilidade? A conversa está só começando!

As IFRS S1 e S2 não existem isoladamente. Elas foram desenvolvidas para se conectar com outras normas e estruturas já conhecidas, criando uma base integrada e coerente para a sustentabilidade corporativa. Vamos explorar algumas dessas conexões:
Relação com o TCFD: As normas IFRS S1 e S2 são amplamente inspiradas nas recomendações da Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD). Isso inclui os quatro pilares fundamentais: Governança, Estratégia, Gestão de Riscos e Métricas e Metas. Essa abordagem estruturada garante que as empresas tenham uma visão clara e prática de como gerenciar os riscos e oportunidades climáticas.
Complementaridade com padrões como SASB, GRI e Normas Europeias de Relatórios de Sustentabilidade: Enquanto o IFRS foca em informações relevantes para investidores e tomadores de decisão financeira, padrões como o SASB e o GRI complementam essa abordagem ao fornecer diretrizes detalhadas para a comunicação com outros stakeholders. Já as Normas Europeias de Relatórios de Sustentabilidade (ESRS) trazem requisitos específicos para o contexto europeu, alinhando-se ao mesmo propósito maior.

Benefício dessa integração: A IFRS não está reinventando a roda, mas sim alinhando práticas já consolidadas. Essa harmonização facilita a vida das empresas, reduzindo redundâncias e promovendo maior consistência na forma como os dados de sustentabilidade são coletados, analisados e reportados.

Ao conectar essas normas e estruturas, as IFRS S1 e S2 ajudam a criar uma ponte sólida entre sustentabilidade e estratégia financeira, tornando mais fácil para as empresas navegarem em um cenário regulatório e de mercado cada vez mais exigente. E isso é só o começo da transformação!

Por que isso é relevante?

Por que as IFRS S1 e S2 são tão importantes? Para começar, elas elevam o padrão de transparência no mundo corporativo, o que é um fator decisivo para atrair investidores. Empresas que adotam essas normas demonstram não apenas conformidade, mas também comprometimento com a resiliência e a visão de longo prazo. Em tempos de crise, essa abordagem pode ser a diferença entre sobreviver e prosperar. Os investidores de hoje estão buscando mais do que números no balanço patrimonial; eles querem visão de futuro. Querem entender como as empresas estão se preparando para os desafios ambientais e sociais que estão por vir. E as IFRS S1 e S2 oferecem exatamente isso: uma estrutura clara para comunicar riscos, oportunidades e estratégias de maneira confiável.

Período de transição para facilitar a adaptação

Implementar novas normas pode parecer desafiador, mas as IFRS S1 e S2 foram projetadas com um período de transição para facilitar a adaptação. Entre os principais benefícios desse período inicial estão:

Foco apenas no clima no primeiro ano: As empresas podem começar concentrando-se nos requisitos climáticos, o que permite uma implementação mais gradual e menos onerosa. Dispensa de comparativos históricos: No início, não será necessário apresentar dados históricos, reduzindo a complexidade inicial do processo. Dispensa do uso imediato do Protocolo de Gases de Efeito Estufa: Isso dá às empresas mais tempo para se ajustarem a metodologias específicas de mensuração.

Esses alívios reforçam que as normas foram criadas para serem práticas e progressivas. Elas reconhecem que cada empresa está em um estágio diferente de sua jornada de sustentabilidade e oferecem flexibilidade para que todas possam avançar de maneira realista e eficiente.

O Futuro começa agora: Lidere a mudança!

Estamos diante de um novo capítulo na história da sustentabilidade corporativa. Mais de 18 mil empresas ao redor do mundo já estão se preparando para implementar o IFRS S2, demonstrando que a transição para práticas mais sustentáveis não é apenas uma tendência, mas uma realidade em rápida expansão. Para as empresas brasileiras, esse é um momento de destaque. Adotar as IFRS S1 e S2 desde o início não só posiciona essas organizações como líderes em transparência e inovação, mas também abre portas para atrair investimentos e fortalecer sua competitividade global. As normas IFRS não são apenas um conjunto de regras; elas representam uma mudança de mentalidade. Elas nos convidam a enxergar a sustentabilidade como um motor de transformação e resiliência, essencial para construir um futuro mais justo, próspero e equilibrado.

O Futuro é Sustentável: Prepare-se ou Perca o Bonde!

Se você chegou até aqui, parabéns! Isso mostra que você está comprometido em compreender e liderar essa transformação. As normas IFRS S1 e S2 são mais do que um marco regulatório; elas são um chamado para que empresas de todos os setores assumam um papel ativo na construção de um mundo mais sustentável. Lembre-se: a sustentabilidade não é um destino, mas uma jornada. E as normas IFRS S1 e S2 são ferramentas valiosas para guiar essa jornada, conectando o propósito empresarial às demandas de um mercado cada vez mais consciente. Então, a pergunta que fica é: sua empresa está pronta para escrever esse novo capítulo? Ou vai ficar parado e deixar o bonde passar°

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